Ao falar em Cidade Eterna muitos logo pensam na maravilhosa Roma, a capital italiana. E com razão, pois é um dos nomes pelo qual a cidade atende.Ao falar em Cidade Eterna muitos logo pensam na maravilhosa Roma, a capital italiana. E com razão, pois é um dos nomes pelo qual a cidade atende.
MAS POR QUE ROMA É A CIDADE ETERNA?
Esta forma carinhosa de chamar Roma se dá pelo fato de que na Roma Antiga era assim que se referiam à cidade, pois reza a lenda de que os romanos acreditavam que independentemente de qualquer coisa que viesse a acontecer, Roma nunca deixaria de existir. Jamais.
E quanto a isso eles realmente parecem ter acertado. Em meio a colapsos e guerras, queda do império, decadência e invasões, a cidade de Roma continua lá, incrivelmente bela e atraindo milhões de turistas de todas as partes do mundo.
ETERNIZAR-SE EM ROMA? CONHEÇA ESSES LUGARES!
Suba a escadaria da Piazza di Spagna
A escada de Piazza di Spagna foi construída no início do século XVIII e é a dona dos mais conhecidos degraus de toda a Roma, os quais, inclusive, dão acesso a ilustres locais de visitas.
No alto da escadaria se encontra a Igreja Trinità dei Monti e pode ter certeza de uma coisa:
a vista lá de cima é belíssima!
Um bairro interessante: Trastevere
O Trastevere é um bairro da zona sul de Roma. Têm igrejas bem antigas (quase relíquias), lojinhas interessantes e pequenos restaurantes de típica culinária italiana.
O ponto de encontro mais famoso do local é a Piazza di Santa Maria in Trastevere. Ela tem uma grande fonte no centro e a histórica Basílica de Santa Maria também fica nessa praça.
O bairro é um bom lugar para ser apreciado a pé sem hora para ir embora.
Uma cidade–museu tem a sua fonte: Fontana di Trevi
A Fontana di Trevi é outro lugar especial de Roma, ainda mais no verão, ao final do dia perto do momento em que a fonte fica completamente iluminada.
Chegando mais perto do monumento, você vai ver que sua viagem à cidade de Roma realmente valeu à pena! Leve suas moedas para jogá-las na água, pois como todos dizequem joga a moedinha sempre retornará à Roma.
Caminhar em torno do Panthéon
O Panthéon é um edifício maravilhoso e bem preservado da Roma Antiga. Ele foi construído para ser um templo de adoração dos deuses da Roma Antiga; mais tarde, com a conversão do império para o Cristianismo, a estrutura passou a abrigar uma igreja católica romana.
Depois de entrar no local e ver como sua arquitetura é maravilhosa por dentro, nada melhor do que andar pela movimentada Piazza della Rotonda, observando a arquitetura da área ao redor desse monumento.
Coliseu
Uma das mais famosas e históricas construções da cidade de Roma é um dos lugares mais visitados de todo o mundo, com seis milhões de pessoas passeando por suas ruínas anualmente.
Símbolo-chave do Império Romano, com quase 2.000 anos de antiguidade, os seus 57 metros de altura fazem com que brilhemos os olhos.
Panteão de AgripaO Panteão de Agripa, localizado na Praça de La Rotonda é um monumento sensacional, no qual a arquitetura italiana é toda preservada, contando com uma estrutura bem original e circular de 43.40 metros de diâmetro e uma cúpula de caixotes de concreto com mais de 8,92 metros de diâmetro. As colunas são todas de granito.
Antonomásia!Antonomásia!
Na Língua Portuguesa antonomásia é uma figura de linguagem caracterizada por determinar uma pessoa, feito, fato, que a tornou importante.
E é assim, com essa figura de linguagem que eternizamos Roma.
Dio mio! Gesù mio! Madonna mia!
Ao invés de Roma, diga a Cidade Eterna, a cidade eterna da humanidade.
7 imperadores
Autocastração em público, nomeação de cavalo a cargo público, assassinato de parentes e lançamento de cristãos a feras famintas. Alguns imperadores se achavam deuses ou semideuses; outros tinham certeza disso, vestindo-se e agindo como tais. Um lutava nas arenas como gladiador e outro gastava seu tempo editando leis excêntricas, como a liberação de flatulências (pum) em banquetes. Muitos imperadores cometeram atos cruéis, todos fizeram baixaria, alguns obtiveram glória, outros a completa desgraça. Todos foram assassinados.
Muito do comumente noticiado acerca dos imperadores, contudo, carece de comprovação, visto que não se pode dar certeza quanto à origem de fontes que, por vezes, encontra-se repleta de rivalidade por se tratar de adversários dos césares romanos. Ainda, em outras ocasiões, historiadores da Antiguidade acabavam por desmerecer alguns governantes ao compará-los com outros de elevada grandeza.
Como acontece aqui, no Brasil, Roma também tinha seus barracos e vexames, sendo, porém, inúmeras vezes mortais. A hostilidade entre o Senado e os imperadores romanos é amplamente reconhecida, tendo, inclusive, inúmeros assassinatos de ambos os lados.
1. CALÍGULA, O “PERVERTIDO” (12–41 D.C.)
O imperador Calígula — Caio Júlio César Augusto Germânico — é, sem dúvida, um dos mais notórios imperadores que estiveram à frente de Roma. Contudo, sua fama, assim como teria sido sua vida, é muitas vezes retratada como uma grande algazarra. Calígula é acusado de promover grandes orgias depravadas (até para os padrões romanos), cometer incesto com suas irmãs e patrocinar jogos sangrentos de modo sádico. Até seus amigos mais íntimos o temiam, não raramente sofrendo punições por atos inexistentes.
Ironicamente, a sua morte, fruto de uma conspiração da nobreza, teria vindo pelas mãos de um gladiador chamado Narciso, que o teria estrangulado enquanto se banhava em 31 de dezembro de 192.
Sobre Cômodo, entretanto, há referências indicando tolerância para com os cristãos (o império romano ainda não havia sido cristianizado), assim como assistência aos mais humildes. Recentemente, muito se tem discutido sobre a personalidade de Cômodo, que parecia ter sido mais vítima do que carrasco (embora não fosse lá muito normal).
5. CARACALA, O “PERTURBADO” (188–217 D.C.)
Vestido como se fosse Alexandre, o Grande, Caracala — Marco Aurélio Antonino — desfilava por onde passava imitando os modos e repetindo palavras do histórico líder macedônio, que figura como o segundo maior conquistador de terras da História. Caracala também exilou a esposa, ordenando mais tarde que ela fosse executada.
Entre as suas “façanhas”, encontra-se o impensável ato de esfaquear seu próprio pai, o imperador Septímio Severo, diante de suas legiões. Fato este que gerou uma grande desconfiança por parte dos mais poderosos de Roma. Outrossim, desde cedo Caracala teria mostrado um lado desvairado que contribuiu para seu curto reinado.
Ainda, rivalizando o poder com seu irmão, Geta, mandou matá-lo, assim como os seus seguidores e um punhado de outros hipotéticos aliados. Também tentou criar uma fama de guerreiro, mas que apenas lhe trouxe infortúnios, como no conflito contra os alamanos do qual, inicialmente determinado a conquistá-los, acabou derrotado e obrigado a pagar pela proteção das fronteiras do império.
Caracala teria sido assassinado com uma facada pelas costas em 8 de abril de 217 enquanto urinava. Suspeita-se de que guardas pretorianos inconformados com as atitudes do governante teriam dado cabo de sua vida.
6. HELIOGÁBALO, O “TRAVESTI” (203–222 D.C.)
Heliogábalo — Sexto Vário Avito Bassiano — domou as rédeas do poder imperial ainda cedo, aos 14 anos de idade. Seu governo ficou marcado por uma diversificada série de escândalos religiosos e sexuais, tendo estes últimos o afastado da adoração pública. Héliogábalo, nome que teria recebido após sua morte, também esteve envolvido em constantes conflitos com a Guarda Pretoriana, que à época era guarda pessoal do imperador.
Heliogábalo é apontado como o protagonista de uma das maiores loucuras atribuídas aos césares romanos, quando, em virtude de sua religião, castrou-se publicamente. O evento teria sido tão bizarro que o povo romano passou a acreditar que seu imperador era, na verdade, um travesti. O imperador também tinha o hábito de nomear rapazes de notória beleza a altos cargos do governo, o que reforçava o imaginário popular.
Os excessos do imperador teriam criado um grande racha na Guarda Pretoriana, que também cada vez mais se distanciava. Em 11 de março de 222, no campo da Guarda Pretoriana, Heliogábalo e sua mãe foram assassinados: tiveram suas cabeças decepadas e os corpos arrastados pela cidade, tendo o cadáver do imperador sido atirado ao rio. Todos os atos administrativos do período de Heliogábalo teriam sido revogados, aliados executados e ainda se tentou banir a memória do imperador da História de Roma.
7. DOMICIANO, O “SANGUINÁRIO” (51–96 D.C.)
O imperador Domiciano — Tito Flávio Domiciano —, assim como Cláudio, obteve grande respeito por seus atos, tendo conseguido grandes êxitos militares. Mas também teve seu governo manchado por surtos de loucura que ainda hoje geram constantes conflitos de veracidade. Ocorre que muitas fontes referenciais encontram origem em historiadores que desprestigiam Domiciano, como Seutônio e Plínio, o Jovem.
Entre os atos atribuídos a Dominiciano, encontram-se os assassinatos do irmão e do primo. Seu governo teria agido com grande crueldade no trato com rebeliões de qualquer natureza. Roma vivia um período turbulento e, talvez por esse motivo, o imperador se visse envolvido em supostas conspirações pelo poder. Ordenou que inúmeros suspeitos de conspiração fossem executados, sendo o Senado seu alvo mais corriqueiro.
Acreditava ser um deus, como tantos outros césares romanos, e teve suas ações para com os cristãos tidas como contraditórias: inicialmente teria sido bondoso, mas mudado drasticamente de opinião no fim do seu reinado.
Em 18 de setembro de 96 Domiciano foi assassinado, não se sabendo como tudo teria ocorrido. Há várias versões, como a de que seus próprios servos o teriam executado de modo improvisado. Também sofreu tentativa de banimento do seu nome da história romana.
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